Calma calma, vamos entender um pouco mais...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Administrando conflitos


O RH deixou de desempenhar apenas papel burocrático para entrar a fundo na vida das pessoas. Entendê-las de uma forma abrangente, não deixando escapar suas condições socioeconômicas, aproximando-as à realidade corporativa podem ser a chave.

Gerir pessoas é realmente complexo, trabalhoso, mas o resultado gratifica.

Dentre as inúmeras possibilidades de atuação do profissional de RH está a administração de conflitos. Podemos dizer que uma empresa é como uma grande família e por isso inevitável as divergências, rusgas, exaltações... O que pode ser bom, pois mostra interesse, vontade de crescimento, e quando os indivíduos se utilizam deste conflito para estudar melhor essas diferenças, buscam autoconhecimento, nesse caso extremamente positivo.



Sendo mais didático poderíamos dividir os conflitos em 3 tipos:


Objetivos: Ligado ao dia-a-dia, com base no nosso conhecimento e experiências.

Cognitivos: Este é mais complexo, e está fortemente ligado à construção da personalidade do indivíduo.

Afetivos: Este é facilmente detectável quando tentamos exercer nossa capacidade de empatia  e não conseguimos. 

Entender a razão do conflito é a essência para resolvê-lo, por isso a capacidade que temos de escutar tem que ser levada ao limite. Interferir diretamente apenas se realmente for necessário. O melhor resultado é quando as partes envolvidas entram em acordo, sem a necessidade de intervenção direta, que futuramente poderá causar novos conflitos.

Perde-ganha, ganha-perde, ganha-ganha, perde-perde, etc.. são os possíveis resultados. Entretanto, o importante é assimilar que em uma negociação não existe um perdedor, e sim um resultado coletivo. Ainda que a autoridade se faça necessário em determinada situação, deve-se sempre contextualizar o motivo. Determinar algo com a frase “quem manda sou eu” é paliativo.

O resultado assertivo reside em nossa capacidade de discernir, com base no conhecimento das condições de trabalho oferecidas, relações interpessoais, forma com que a liderança é exercida e principalmente ter escutado com atenção a todos os envolvidos. Direcioná-los ao entendimento é o fruto de um trabalho bem feito. Imparcialidade, foco e capacidade argumentativa são os fatores para o sucesso, sem nunca deixar de lado os interesses organizacionais.

Não podemos esquecer também, que o ideal é a antecipação de eventuais dificuldades, e trabalhar na prevenção. Ferramentas não faltam e vão desde o trabalho às lideranças até a pesquisa de clima.

Em suma, a melhor negociação é a que resulta em consenso.

Um comentário:

  1. Alex!!

    Não sei por que adorei este tema!! E o filmezinho, demais né!

    Demorei mas consegui acessar teu Blog! Parabéns, está muito bonito e com muito conteúdo de RH. Estou passando aqui para minhas estagiárias acessarem e também divulgarem nossas oportunidades!

    Um abraço, Profa Renata.

    ResponderExcluir