O RH deixou de desempenhar apenas
papel burocrático para entrar a fundo na vida das pessoas. Entendê-las de uma
forma abrangente, não deixando escapar suas condições socioeconômicas,
aproximando-as à realidade corporativa podem ser a chave.
Gerir
pessoas é realmente complexo, trabalhoso, mas o resultado gratifica.
Dentre as inúmeras possibilidades
de atuação do profissional de RH está a administração de conflitos. Podemos
dizer que uma empresa é como uma grande família e por isso inevitável as divergências,
rusgas, exaltações... O que pode ser bom, pois mostra interesse, vontade de
crescimento, e quando os indivíduos se utilizam deste conflito para estudar
melhor essas diferenças, buscam autoconhecimento, nesse caso extremamente
positivo.
Sendo mais didático poderíamos
dividir os conflitos em 3 tipos:
Objetivos: Ligado ao dia-a-dia, com base no nosso conhecimento e
experiências.
Cognitivos: Este é mais complexo, e está fortemente ligado à
construção da personalidade do indivíduo.
Afetivos: Este é facilmente detectável quando tentamos exercer
nossa capacidade de empatia e não
conseguimos.
Entender a razão do conflito é a
essência para resolvê-lo, por isso a capacidade que temos de escutar tem que
ser levada ao limite. Interferir diretamente apenas se realmente for necessário.
O melhor resultado é quando as partes envolvidas entram em acordo, sem a
necessidade de intervenção direta, que futuramente poderá causar novos
conflitos.
Perde-ganha, ganha-perde, ganha-ganha, perde-perde, etc.. são os possíveis resultados. Entretanto, o importante é assimilar que em uma negociação não existe um perdedor, e sim um resultado coletivo. Ainda que a autoridade se faça necessário em determinada situação, deve-se sempre contextualizar o motivo. Determinar algo com a frase “quem manda sou eu” é paliativo.
O resultado assertivo reside em nossa capacidade de discernir, com base no conhecimento das condições de trabalho oferecidas, relações interpessoais, forma com que a liderança é exercida e principalmente ter escutado com atenção a todos os envolvidos. Direcioná-los ao entendimento é o fruto de um trabalho bem feito. Imparcialidade, foco e capacidade argumentativa são os fatores para o sucesso, sem nunca deixar de lado os interesses organizacionais.
Não podemos esquecer também, que o ideal é a antecipação de eventuais dificuldades, e trabalhar na prevenção. Ferramentas não faltam e vão desde o trabalho às lideranças até a pesquisa de clima.
Em suma, a melhor negociação é a que resulta em consenso.
Alex!!
ResponderExcluirNão sei por que adorei este tema!! E o filmezinho, demais né!
Demorei mas consegui acessar teu Blog! Parabéns, está muito bonito e com muito conteúdo de RH. Estou passando aqui para minhas estagiárias acessarem e também divulgarem nossas oportunidades!
Um abraço, Profa Renata.