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domingo, 22 de maio de 2011

As empresas e sua busca por talentos...


Segundos especialistas, a definição de talento é intangível e subjetiva. O certo é que não faltam talentos no mercado, e sim entendimento correto do que é, e como buscá-lo.

Estão faltando talentos no mercado de trabalho? Na avaliação do professor de gestão de Tecnologia do IMD Business School, Bill Fisher, não. O que ocorre é que as empresas não exploram os talentos que têm e acabam até não permitindo que eles sejam desenvolvidos. Essa dificuldade pode estar na própria definição de talento. Como saber se um profissional é talentoso?

“Quem é talentoso para mim, não necessariamente é talentoso para você”, afirma o sócio da ARC Recruiting, Francisco Ramirez. Para ele, a definição de talento é intangível e subjetiva. “O que posso afirmar é que não faltam talentos no mercado de trabalho. Trata-se de buscar os melhores dentre os melhores”.


Muitas empresas têm dificuldade de identificar talentos, pois não conceituaram de forma correta o “talento”, em sua estrutura mais ampla. Acreditam que talento seja sinônimo de determinadas qualidades técnicas focadas para um fim específico. Os buscam no mercado como peças para um trabalho qualificado, porém predeterminado.

As empresas precisam antes de tudo, voltarem-se de fora para si, entenderem o meio pelo qual estão constituídas, estudar com riqueza seu corpo funcional. E, principalmente: Saber que talentoso é o profissional que reúna atributos que sejam bons para a empresa, por isso a necessidade do autoconhecimento. Aquele profissional que é sob medida, que detém um conjunto de características que envolvem técnica, dedicação, comportamento, e essencialmente proatividade, com visão do macro.

Sabemos que não é fácil identificar tais qualidades, mas é sim possível, desde que haja uma política para tal, voltada ao desenvolvimento. Falta confiança por parte das empresas em seus empregados. Fica claro que poderiam haver grandes mudanças nos meios organizacionais, a partir de sua performance econômica de forma rápida, se essa visão fosse alterada. As empresas têm que ver seus funcionários como parceiros nesse processo de mudança.

 O desenvolvimento de fatores como esses são fundamentais para descobertas de talentos escondidos e melhora do ambiente organizacional, que por fim tornam-se diferenciais competitivos.  

As empresas ainda não inseridas nessa nova realidade de entendimento mercadológico precisam repensar seus valores, oxigenarem seus quadros diretivos e entrar a fundo nesse novo modelo de negócio, tirando vantagem competitiva de seus pares. Está claro que o apagão de talentos que muitos relatam está na miopia de seus gestores, que precisam urgentemente olhar para dentro, definir de forma forte, novos alicerces para seu crescimento, pautados essencialmente no desenvolvimento das competências dos seus empregados. Uma política abrangente e agressiva de identificação e desenvolvimentos dos talentos que passam no dia-a-dia despercebidos, mas estão lá, sedentos por oportunidades e vigorosos por demonstrar suas potencialida

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