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segunda-feira, 13 de junho de 2011

A alta mortalidade das Pequenas Empresas

Para certas atividades econômicas, do ponto de vista econômico-social, as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) são mais eficazes que as grandes, no entanto, os índices de mortalidade das PEs são elevados. Os motivos podem ser de ordem externa ou interna. Externamente, o que ocorre é que os preços de compra são impostos pelos fornecedores e os de venda pelos cliente, assim as PEs acabam sendo esmagadas no meio desse “sanduíche”. Quanto aos motivos internos, destacam-se a baixa capacidade de adaptação a mudanças no ambiente, a estreita vinculação empresa-empresário, os poucos recursos financeiros, o proprietário sem formação adequada. Este último, acaba criando problemas infindáveis para a empresa como ausência de objetivos, estrutura organizacional informal e inadequada, ausência total de sistemas administrativos e de controles, decisões centralizadas no empresário e liderança autocrática, baixo nível de informação sobre o mercado e sobre a concorrência, falta de previsões de venda e de resultados confiáveis, ações da empresa voltadas exclusivamente para vendas e finalmente, má gestão financeira, de estoques e da atividade produtiva.


No primeiro trimestre de 2004, o SEBRAE realizou uma pesquisa nacional, para a avaliação das taxas de mortalidade das Micro e Pequenas Empresas (MPEs)4 brasileiras e os fatores condicionantes da mortalidade, para o Brasil e as cinco regiões, referentes às empresas constituídas e registradas nos anos de 2000, 2001 e 2002, com base em dados cadastrais das Juntas Comerciais Estaduais, revelando que 49,4% encerraram as atividades com até 02 (dois) anos de existência, 56,4% com até 03 (três) anos e 59,9% não sobrevivem além dos 04 (quatro) anos. Dados e informações de empresas extintas e em atividade foram levantados, especialmente considerando-se que são constituídas no Brasil, anualmente, em torno de 470 mil novas empresas.
 
De acordo com esta pesquisa, conforme se observa, encontram-se em primeiro lugar entre as causas do fracasso questões relacionadas a falhas gerenciais, expressas nas razões: falta de capital de giro (indicando descontrole de fluxo de caixa), problemas financeiros (situação de alto endividamento), ponto inadequado (falhas no planejamento inicial) e falta de conhecimentos gerenciais. 

Justamente para auxiliar esse segmento com muito ânimo e boas intenções, mas carente em gerenciamento está chegando ao mercado a Integrada RH. Empresa focada nas nossas PME’s, onde a base será o suporte à Gestão de Pessoas como estratégia de desenvolvimento. Já estamos entrando em contagem regressiva. Aguardem maiores detalhes, que deixarão o mercado surpreso e seu negócio: turbinado!





Fonte: Sebrae SP
PEQUENAS EMPRESAS: um estudo sobre mortalidade e estabilidade- Josney Silva

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