Para certas atividades econômicas, do
ponto de vista econômico-social, as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) são mais eficazes que as grandes, no
entanto, os índices de mortalidade
das PEs são elevados. Os motivos
podem ser de ordem externa ou interna. Externamente, o
que ocorre é que os preços de compra são impostos pelos fornecedores e os de
venda pelos cliente, assim as PEs acabam sendo esmagadas no meio
desse “sanduíche”. Quanto aos motivos internos, destacam-se a baixa capacidade de
adaptação a mudanças no ambiente, a estreita vinculação empresa-empresário,
os poucos recursos financeiros, o proprietário sem formação
adequada. Este último, acaba criando problemas infindáveis para a empresa como ausência de objetivos, estrutura organizacional informal
e inadequada, ausência total de sistemas administrativos
e de controles, decisões centralizadas no empresário e liderança autocrática,
baixo nível de informação sobre o mercado e sobre a
concorrência, falta de previsões de venda e de resultados confiáveis, ações da
empresa voltadas exclusivamente
para vendas e finalmente, má gestão financeira, de estoques e da atividade
produtiva.
No primeiro
trimestre de 2004, o SEBRAE realizou uma pesquisa nacional, para a avaliação das taxas de mortalidade das Micro e Pequenas
Empresas (MPEs)4 brasileiras e os fatores
condicionantes da mortalidade, para o Brasil e as cinco
regiões, referentes às empresas constituídas e registradas nos anos de 2000,
2001 e 2002, com base em dados cadastrais das Juntas
Comerciais Estaduais, revelando que 49,4% encerraram as atividades com até 02
(dois) anos de existência, 56,4% com até 03 (três) anos e
59,9% não sobrevivem além dos 04 (quatro) anos. Dados e informações de empresas extintas e em atividade foram levantados, especialmente
considerando-se que são constituídas no Brasil, anualmente, em torno de 470 mil novas empresas.
De acordo
com esta pesquisa, conforme se observa, encontram-se em primeiro lugar entre as
causas do fracasso
questões relacionadas a falhas gerenciais, expressas nas razões: falta de
capital de giro (indicando descontrole de fluxo de
caixa), problemas financeiros (situação de alto endividamento), ponto
inadequado (falhas no planejamento inicial) e falta de conhecimentos gerenciais.
Justamente para auxiliar esse segmento
com muito ânimo e boas intenções, mas carente em gerenciamento está chegando ao
mercado a Integrada
RH. Empresa focada nas nossas PME’s, onde a base será o suporte à
Gestão de Pessoas como estratégia de desenvolvimento. Já estamos entrando em
contagem regressiva. Aguardem maiores detalhes, que deixarão o mercado surpreso
e seu negócio: turbinado!
Fonte: Sebrae SP
PEQUENAS EMPRESAS: um estudo sobre mortalidade e
estabilidade- Josney Silva
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