Qualidade
envolve características muito amplas e distintas, não havendo uma fórmula
pronta. A base está no entendimento dos traços organizacionais existentes, nos
fatores norteadores da empresa e seus sócios. Hoje existem inúmeros programas
de qualidade, entre os quais os mais conhecidos: ISO (International
Organization for Standardization), este na verdade um normatizador e, o PGQP
(programa gaúcho da qualidade e produtividade). Entretanto, é importante
ressaltar que quando falamos em qualidade numa empresa prestadora de serviços
temos que ir além da cartilha desses programas, que se centram no processo
propriamente dito. Temos sim que ter foco nos processos para o desenvolvimento
das atividades, mas principalmente no fator humano, que é o agente “encantador”
e trará o diferencial competitivo nessa área. Empresas voltadas a esse segmento
devem distinguir-se pela presteza, atendimento qualificado e capital humano. Devem
ter metas ousadas e trabalhar com perspicácia na busca desses objetivos. Qualificando
seus produtos, diferenciando pela “pessoa humana”.
Dentro desse
contexto existe a gestão da qualidade, uma ferramenta que vem evoluindo muito
desde o pós-guerra.
Em resumo, qualidade é: Adequar o
uso, ficar com conformidade às exigências.
A qualidade
tem que ser gerida de forma estratégica, contabilizando variáveis técnicas,
informacionais, sociais, psicológicas e política. Nesse ponto encontramos o
conceito QUALIDADE TOTAL, que é a junção da qualidade com a gestão, estruturado
na forma de PDCA, cuja simplificação das etapas está em Planejar, Fazer, Checar
e Agir.
Tendo por
estrutura essa configuração, deve-se iniciar pelo levantamento de forças e
fraquezas, construindo a Matriz Swot.
Mas antes temos que ter uma radiografia clara de como a empresa se
movimenta, a hierarquia, suas responsabilidades e, para isso, far-se-á
fundamental a construção do organograma
organizacional, bem como a definição dos papéis dos indivíduos ali
representados.
Seria de
extrema importância poder num segundo momento, incluir a construção do programa
de Cargos/carreiras & Salários, pois se torna um importante motivador
organizacional. E existem formas de remuneração fantásticas no auxilio da
manutenção e desenvolvimento de talentos, como o Broadband, que, sobretudo premia a competência.
Com o
esqueleto organizacional em mãos parte-se à construção da Swot - A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer
análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão
e planejamento estratégico. Em suma, mede forças e fraquezas internas,
oportunidades e ameaças externas à empresa.
A análise Swot
dar-se-á para que tenhamos uma visão geral da empresa, nos dando subsídios para
à frente pensarmos em agentes integradores, além de subsídios ao responsável
pela empresa na busca de melhores resultados.
A partir desse
momento já teremos claro deficiências latentes e também oportunidades, então
iremos mais a fundo, adentrando o dia-a-dia de cada área. Esse estágio faz uso
de diversas ferramentas para: monitorar falhas de comunicação, fluxo laboral,
desperdício, comportamentos incongruentes e um dos mais importantes, clima
organizacional.
Deve-se buscar
proximidade, entender quais os fatores emocionais estaria impedindo melhor
rendimento do grupo. Trazê-los para junto à empresa na busca da formação de uma
equipe de verdade, e deixando de lado os “grupos”. Temos que apostar nessa
integração para que assim consigamos modelos criativos de trabalho e resolução
de conflitos, sejam laborais e/ou de inter-relacionamento.
Com o mercado
competitivo atual, reduzir o número de falhas é vital para a redução dos
custos, já que o consumidor não irá pagar por nossa ineficiência. Cabe a nós
mudar esse cenário, gerindo recursos, pessoas e máquinas de forma a reduzir equívocos
através do Controle de Qualidade. A Qualidade deve existir como uma estratégia
competitiva, porém o processo é gradual e precisa incorporar toda a empresa,
motivando seus gestores e colaboradores para que juntos alcancem os resultados
esperados e, sobretudo, sejam duradouros.
A gestão da
qualidade é um agente norteador, mas que precisa do suporte e envolvimento de todos, servindo de espinha dorsal de um projeto que visa
qualificar, agregar e desenvolver as empresas, tendo como alicerce seus
colaboradores.
Alex Barbosa
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